Aumento das temperaturas leva setor de flores a apostar em espécies mais resistentes ao calor

  • 14/03/2025
São vários os exemplos em Holambra, no interior de São Paulo, na principal feira de negócios de flores e plantas ornamentais do país. Setor de flores aposta em espécies mais resistentes ao calor O aumento das temperaturas levou o setor de flores a investir em tecnologia e espécies mais resistentes ao calor. Nas estufas de crisântemos de uma empresa em Holambra, a tela retrátil evita o sol direto. A rega aumentou em 40% nesse verão. A nova variedade, capaz de suportar o clima mais quente, é resultado de um melhoramento genético feito por empresas dos Estados Unidos e da Europa. "No nosso caso, por exemplo, a empresa da Holanda faz muitos testes na África do Sul, porque a África do Sul tem o clima parecido com o do Brasil”, diz a produtora de flores, Maritha Domhof. São vários os exemplos em Holambra, no interior de São Paulo, na principal feira de negócios de flores e plantas ornamentais do país. A Sun Pathiens, conhecida como beijinho e maria sem vergonha, tem agora uma versão com duas cores que floresce por mais de um ano debaixo de sol forte. "Ela adora o calor. Então isso, na verdade, até ajuda ela para ela florescer mais rápido, para ela ter uma aceleração no crescimento dela. E quanto mais sol, mais flor ela dá”, afirma o produtor de flores, Jean Filipe Kortstee. A pelargonium e a mandevila, modificadas geneticamente, também se desenvolvem em temperaturas acima dos 40°C. A rosa laranja, outra novidade, vem com um produto que pode dobrar a durabilidade nos dias quentes. "A gente dilui isso aqui em meio litro de água. É um produto que vem de Israel, e ele ajuda a dar mais vida longa para ela”, afirma um homem que trabalha em uma floricultura. Para manter a qualidade das flores, o setor investe em câmaras frias. Só em uma cooperativa de Holambra são 74. Mais de 8 mil m² de área com temperatura mínima de 2°C. São importantes, principalmente, para flores de corte, como rosas e lírios, que não resistem ao calor. Lá, os funcionários trabalham muito bem agasalhados, seja qual for a época do ano. O investimento em logística passou a ser mais necessário. E nem as ondas de calor dos últimos meses tiraram o otimismo para os dias das mães e dos namorados: "Não foi um calor que durou muito tempo, mas os picos também atrapalham a produção. Então, o produtor já está se estruturando para investir ainda mais nas estruturas de estufa para suportar esses picos que a gente imagina que vão continuar nos próximos anos”, diz o CEO da cooperativa Veiling Holambra, Jorge Possato Teixeira.

FONTE: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2025/03/14/aumento-das-temperaturas-leva-setor-de-flores-a-apostar-em-especies-mais-resistentes-ao-calor.ghtml


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